A maioria das crianças adora animais e tem um especial afecto por cães. Para elas, a ideia de ter um companheiro de quatro patas em casa é, no mínimo, muito tentadora! Se o seu filho é uma destas crianças, então de certeza que já ouviu a grande pergunta: “Mãe, podemos ter um cão?” – que muitas vezes é ainda seguida de “Por favor, por favor, por favor!…”

Um cão em casa pode ser uma grande alegria para toda a família, originando momentos de puro divertimento para pais e filhos. Ao mesmo tempo, é também uma forma das crianças ganharem desde cedo um maior sentido de responsabilidade, assumindo algumas tarefas para ajudar a tomar conta do cão.

Porém, nem tudo é fácil é necessária muita dedicação e paciência para educar e cuidar de mais um membro da família. Assim, na hora de decidir se deve ou não ceder a este desejo do seu filho, considere tanto os aspectos positivos como os negativos. E no final, pense sempre no que será melhor para toda a família não se centre apenas no que o seu filho quer ou em si, pois esta é uma decisão que afecta todos em sua casa.

A “mascote” da família

A escolha da raça da sua mascote familiar poderá recair sobre diferentes questões. Algumas pessoas têm já uma especial predilecção por alguma raça, outros procuram saber qual a raça mais adequada à sua família e à  sua casa. E é assim que deve ser escolher consoante o tamanho e características predominantes que melhor funcionem com a dinâmica da sua família.

Se a sua ideia é adquirir um cachorrinho, toda a família se irá deslumbrar com ele é pequenino, fofo, querido, meigo, um amor. Todos querem brincar com ele, fazer-lhe festas ou simplesmente tê-lo por perto, pois é um animal adorável. Mas não se esqueça que aquele pequeno cachorro irá tornar-se maior, mais pesado, mais forte… E é essencial que o seu processo de crescimento não faça com que perca a graça para a sua família. Decidir ter um cão é uma escolha séria e um compromisso para a vida, e não apenas por uns meses até ser substituído por outro desejo do seu filho os pais mais do que ninguém têm de ter a consciência que não o poderão abandonar nunca, passando mesmo a fazer parte da família.

Nunca se esqueça que um cão é um ser vivo e não um brinquedo qualquer animal de estimação deve sempre ser tratado com respeito e amor, merecendo a atenção e dedicação de toda a família.

Aspectos a considerar para uma decisão acertada

Existem então vários aspectos a considerar sobre ter ou não um cão; pondere bem antes de tomar a decisão final.

Quando o seu filho quer um cão (ou outro qualquer animal de estimação), costuma usar todos os argumentos possíveis, passando por assegurar ao pai e à mãe que será responsável por todas as tarefas. Mas não se iluda: todo o trabalho pesado irá cair sobre os seus ombros e a responsabilidade de cuidar de um animal será partilhada por si, enquanto mãe, e pelo pai.

Lembre-se que qualquer animal de estimação requer imensos cuidados dar de comer, dar banho, levar a passear, escovar o pêlo, etc. E depois há ainda todos os gastos financeiros associados: as idas ao veterinário, a alimentação, os acessórios… Por fim, há também que considerar o espaço disponível para o cão viver o mais livremente possível e o tempo que irá necessitar para o educar.

E tenha atenção que com crianças pequenas os cuidados terão de ser redobrados no início o mais aconselhável é não deixar o seu filho sozinho com o novo animal. E deve ao máximo ensinar logo ao seu filho a respeitar o espaço do cão para conviverem todos em segurança – como por exemplo, ensinar a não mexer na comida do cão. Lembre-se que os animais, por mais amistosos que sejam, têm sempre o seu instinto animal muito forte, e nunca sabe ao certo como irão reagir quando o seu espaço é invadido.

No entanto, é inegável que o melhor amigo do Homem será companhia divertida e saudável para toda a sua família – principalmente para o seu filho!