Nos famosos tempos de crise torna-se essencial saber poupar para gerir melhor o seu orçamento familiar. Mas para pôr em prática algumas técnicas de poupança, pode-lhe ser bastante útil ter a ajuda de todos os membros da família, incluindo os seus filhos.
Com crise ou sem ela, a verdade é que ensinar os seus filhos a poupar desde pequenos, é uma grande mais valia e uma lição muito importante para o seu futuro.
É certo que vivemos numa sociedade consumista, em que regra geral as crianças são habituadas desde cedo a ter acesso a tudo de uma forma relativamente fácil. Porém, será que desta forma elas entendem verdadeiramente o valor das coisas? Talvez não…
Por isso, é importante contribuir para que construam um pensamento de poupança e principalmente que percebam que nem tudo está ao alcance dos pais. Conhecer e aceitar os limites dos gastos faz parte do processo, tanto para as crianças como para os adultos.
E embora queiramos dar tudo o que podemos aos nossos filhos e proporcionar-lhes assim as maiores alegrias, não devemos cair no exagero, pois pode tornar-se prejudicial – para eles e para a sua carteira. Na realidade, eles não precisam de ter todos os brinquedos para serem felizes; foque-se no fundamental para o seu bem-estar e segurança e lembre-se ainda que não há bens materiais que substituam o amor, o afecto e o bom ambiente entre a família.
Explicar aos filhos como se poupa
Não basta dizer-lhe que “as coisas não caem do céu”, é necessário perder algum tempo em explicar-lhes como funciona e incutir-lhes ideias para eles próprios passarem à acção.
Ensinar os seus filhos a poupar, pode não ser simples, mas deve tentar fazê-lo o mais cedo possível. O espírito de poupança ajuda as crianças a valorizarem mais o que têm e a deixarem de exigir tudo que ainda não têm.
É importante então, explicar aos seus filhos alguns conceitos importantes fale com eles sobre a diferença entre preço e valor. Sempre que compramos um objecto, pagamos um certo preço por ele; mas independentemente disso, o objecto tem um valor, que pode ser sentimental, por exemplo. O primeiro boneco do seu filho terá com certeza para ele (e para si) muito mais valor do que qualquer boneco novo e isso deve ser tido em conta.
Outro conceito importante é a distinção entre necessidade e gasto. Casa, comida, roupa, material escolar correspondem a verdadeiras necessidades que têm grande impacto no orçamento familiar. No entanto, gasta-se também muito dinheiro em outras coisas não tão necessárias tal como vários brinquedos, objectos de decoração, etc. E é nestes gastos que se pode e deve poupar, sem sacrificar o resto.
Não poupe nas ideias
Ideias é o que não faltam em relação a este tema. A questão financeira preocupa de facto, muitas famílias e por isso, existem já várias soluções para facilitar este processo de poupança, das quais destacamos:
- Comece por coisas simples e divertidas: recorrer a alguns jogos de mesa como o “monopólio” é uma forma de aliar a questão financeira com o divertimento, conseguindo desta forma captar a atenção do seu filho.
- Recompense-o por tarefas extra que ele faça, como ajudar a arrumar as compras do supermercado ou pôr a mesa. Mas atenção! As tarefas que já faz normalmente como obrigação não contam como tarefa extra. A criança deve perceber que o esforço recompensa, mas também que cada membro da família deve contribuir livremente para o bom funcionamento da mesma, sem esperar uma recompensa por isso.
- Arranje um cofre ou mealheiro para guardar lá alguns troquinhos – não precisa de comprar, pode simplesmente usar a imaginação para fazer um, reutilizando uma caixa ou frasco para o efeito.
- Aproveite a última ideia e incentive o seu filho a criar e construir várias coisas usando a sua criatividade e recorrendo a materiais já existentes, quando não há necessidade de comprar novos. Assim, incentiva uma maior consciência ecológica em família, ao mesmo tempo que o seu filho faz as suas próprias prendas para oferecer, carregadas de valor.
- Durante as compras, aproveite e ensine-o a contar o troco (em quantias pequenas e dependendo da sua idade)
- Incentive-o a criar metas, consoante o que ele quer: assim vai economizando para conseguir depois comprar um gelado ou ir ao cinema. Verá que mesmo as coisas simples, serão muito apreciadas pelo seu filho.
- Consoante a idade, ao optar por uma semanada ou mesada (que podem estar associais às tarefas extra acima referidas) ajuda-o a saber gerir o dinheiro de uma forma mais independente.
Lembre-se que a vida não é propriamente um mar de rosas, deste modo ao ensinar aos seus filhos o valor das coisas esta, ainda que de forma indirecta e por vezes imperceptível, a garantir o futuro daqueles que ama.
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